Um texto em constante construção:
Exercício infinito sobre o estado das coisas
(...)
as coisas
são várias
densas
moles
tralhas
as coisas
são cruas
almas
carnes
duras
as coisas
são polpas
líquidas
sólidas
sopas
as coisas
são letras
frias
corpos
tetas
as coisas
são quentes
pele
ossos
dentes
as coisas
são tortas
curvas
escuras
mortas
as coisas
são largas
longas
quietas
parcas
as coisas
são raras
tensas
bestas
claras
as coisas
são réstias
nesgas
nexos
peças
as coisas
são duplas
tenras
únicas
frutas
(...)
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
(Poeminha autobiográfico)
Pouco
toda contenção
estética
provoca secura
na garganta
poesia de baixa
umidade
peço a deus
prosa densa
tensionada
por rimas
sutis nas
entrelinhas
mas ele não
me ouve
então purgo
meus pecados
neste deserto
textual
sacrifico palavras
em tempestades
de areia
louvo o corpo
anêmico
deste poema
mínimo.
Pouco
toda contenção
estética
provoca secura
na garganta
poesia de baixa
umidade
peço a deus
prosa densa
tensionada
por rimas
sutis nas
entrelinhas
mas ele não
me ouve
então purgo
meus pecados
neste deserto
textual
sacrifico palavras
em tempestades
de areia
louvo o corpo
anêmico
deste poema
mínimo.
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