ninguém
(poema revisitado)
neste mundo
de trevas
e tremores
não há povo
que fale
a minha língua
ou entenda
a minha
escrita
nenhuma tribo
que dance
meu batuque
nenhum pajé
que reze
aos meus deuses
estou sozinho
mas ergo
meus totens
em vão
na extensa nudez
das planícies.
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