o quintal repete
a mansidão
da selva
cana lâmina
sanhaços em fúria
devorações
o rio sonolento
faz a leitura
do seu curso
relendo a cidade
que passa
lenta
um céu de tédio
azul assombrado
com periquitos
a brisa embala
nas mangueiras
desejos de fuga
a tarde cai
desesperadamente
em vermelho
vento engarrafado
naquela estranha
tristeza
fogo pagô!
Nenhum comentário:
Postar um comentário